Já não é segredo para ninguém o quanto a tecnologia tem influenciado o nosso dia a dia nas últimas décadas, seja na vida profissional ou mesmo pessoal. O que poucos sabem é como funciona esse universo, como a distinção básica entre software e hardware.
De fato, se considerarmos a disseminação de microcomputadores, celulares e tablets de meados de 1990 para cá, veremos como a tecnologia tem mudado radicalmente nosso estilo de vida, especialmente nas grandes cidades, mas não apenas.
Em termos empresariais, basta imaginar o que um software de gestão administrativa pode fazer por uma empresa que atua nessa área. Ou como seria difícil e desafiador voltar à situação de ter apenas arquivos físicos e controle em papel e caneta.
O que ocorre é que os avanços trazidos pela informática e pela internet são tão disruptivos que as novas gerações podem chegar ao ponto de não perceber. Realmente, é comum falar nas Gerações Y e Z, que são consideradas, justamente, nativas digitais.
Ou seja, são pessoas que já nasceram com acesso a celulares, tablets e conexão à internet. É claro que isso tende a mudar toda a percepção, inclusive no sentido em que vamos tratar aqui, da distinção entre software e hardware.
O exemplo clássico é o do próprio microcomputador, como uma clínica médica integrada que pode ter vários deles, seja na recepção ou nas salas de atendimento. A própria máquina ou parte física é o hardware, ao passo que o sistema é o software.
Assim, tudo que é físico e tangível remete ao hardware, daí o termo em inglês hard, que significa duro.
Ao passo em que toda a parte intangível ou lógica dos programas remete ao software, o que por sua vez remonta ao termo soft em inglês, que é suave.
Mas essa é apenas a introdução ao tema, por isso decidimos desenvolver este material, explicando melhor não apenas as diferenças entre essas duas dimensões que compõem muitos dispositivos tecnológicos, mas também a interação entre elas.
Até porque, engana-se quem pensa que tal dinâmica ocorre apenas no microcomputador, haja vista que todo equipamento tecnológico vai precisar de um sistema operacional rodando nele, mesmo quando não há uma interface de usuário.
Dito de outro modo, uma coisa é criar uma tabela de assessoria contábil pelo microcomputador, outra é acionar um forno de micro-ondas. Contudo, mesmo que não haja tela e área de trabalho no forno, ele também tem um sistema lógico interno.
Por isso é tão importante aprofundar o assunto da maneira devida. Então, se o seu interesse mais imediato é compreender melhor as relações e as diferenças entre os softwares e hardwares que nos cercam diariamente, basta seguir até o fim.
A arquitetura de computadores
Não é possível falar sobre o universo da informática sem mencionar a história da IBM, marca que em meados de 1950 já começava a desenvolver o que hoje se chama arquitetura de computadores.
De fato, a informática não faria sentido sem essa noção básica de engenharia no sentido mais radical do termo, que pressupõe um processo dotado de etapas intercalares, com começo, meio e fim, sem falar dos subsídios ou artefatos que o concretizam.
Um exemplo muito claro que deixaria isso à mostra é o de uma agência que desenvolve projetos de arquitetura, ligando todos os pontos em termos de processo e operação, bem como as pontas soltas no tocante aos profissionais envolvidos.
No caso da informática, o que temos é uma situação em que as máquinas contam com peças de várias naturezas, tais como:
- Peças primárias;
- Placas acessórias;
- Peças secundárias;
- Equipamentos.
As peças primárias são as placas-mãe, do inglês motherboard. Elas são a base para todo e qualquer desenvolvimento no sentido de montar uma máquina completa.
Além disso, elas podem ser onboard ou offboard. No primeiro caso, a placa-mãe conta com todas as demais funções já acopladas, como opção de vídeo, som e rede. No segundo caso, ela não tem nenhuma função em si, exigindo placas acessórias.
É justamente aí que temos funcionalidades que vão além de multimídia e internet, podendo envolver também placas de edição de vídeo ou de áudio, placa de televisão e daí em diante.
Já as peças secundárias remetem a peças e partes como CPU, memória RAM, coolers (também chamados fans) e até fontes de alimentação.
Tudo isso entra na parte de hardware, que é o universo físico da engenharia computacional. No caso de uma empresa, tudo isso faz parte do inventário. Assim, ao fazer uma avaliação patrimonial, por exemplo, seria preciso listar tudo.
Geralmente, nesses casos também entram como elementos acessórios os mouses, teclados, webcams, impressoras, scanners e daí em diante.
Neste sentido, a história dos hardwares remonta a algo bem imediato, que diz respeito à organização dos microcomputadores, no sentido mais prático que pode haver, dos projetistas que precisam operacionalizar a montagem de máquinas.
O que pode ir desde um pátio fabril que conta com dezenas ou mesmo centenas de microcomputadores, até um simples PC (Personal Computer), montado em casa para um usuário final.
Lembrando que tudo isso também é determinado por fatores econômicos, que precisam ser cruzados com as demandas de configuração e usabilidade, buscando o melhor custo-benefício possível, seja para empresas ou usuários comuns.
O desenvolvimento de softwares
Como se pode supor, os softwares também surgiram historicamente e até cronologicamente em meados dos anos 1950. Já que, como viemos dizendo, eles estão profundamente ligados com os hardwares, de modo que um depende do outro.
Neste sentido, seria um absurdo dizer que um programa é mais importante do que um PC, ou que o PC é mais importante que um programa, uma vez que um não opera sem o outro, de modo que ambos se prestam a colocar determinada funcionalidade em ação.
No começo, assim como os computadores ou hardwares eram grandes e caros (as empresas tinham salas inteiras para manter um simples computador unitário em funcionamento), também os softwares eram restritos a instituições, universidades e afins.
Com o tempo eles vão se popularizando e começam a atender varejistas, comércios e demandas, como as de uma auto escola, que só precisa de uma máquina para registrar o nome dos alunos/clientes, alguns dados e não muito mais que isso.
Nesta época, algo muito comum era a escrita de softwares, que nada mais era do que uma empresa ou instituição criar seu próprio programa, de maneira totalmente customizada. Porém, sem sombra de dúvida, os custos eram altos.
Inclusive, um ponto que facilitou e muito a popularização dos microcomputadores pessoais foi justamente a superação dessa etapa da história dos softwares.
Afinal, como uma pessoa comum não sabe nem tem tempo para aprender linguagens de arquitetura de computador ou de programação, as grandes fabricantes de computador logo se esforçaram para criar sistemas operacionais e interfaces amigáveis.
Por dentro dos hardwares
Entender a diferença essencial entre hardwares e softwares também implica entender melhor a interação entre essas duas dimensões da informática.
Basicamente, existem somente quatro tipos de interação ou estrutura operacional que parte do elemento computacional físico.
Primeiro vem o processamento de dados, impulsionado por dois núcleos processuais, sendo o principal o CPU (Central Processing Unit), ou seja, Unidade de Central de Processamento.
O outro é a BIOS (Basic Input/Output System), que é Sistema Básico de Entrada e Saída. Depois vem o armazenamento, como quando uma clínica para exame demissional opera por meio de um Big Data, que arquiva todo e qualquer dado gerado ou recebido.
Então, vem a movimentação de dados, já que não adianta ter informações e números se não souber o que fazer com eles. Isso pode redundar em aplicações bastante promissoras, como estratégias de marketing e aplicação de métricas.
Por fim, o controle de dados, que toca o ponto da segurança, do qual falaremos mais abaixo. O que precisa ficar claro aqui é que todas essas relações são interfaces pautadas pela interação entre hardware e software.
Cloud: o futuro dos softwares
Por fim, ao falar sobre softwares, também precisamos mencionar um fato muito curioso, que é o de que hoje em dia as empresas já não costumam ter um Big Data em seus prédios, mas sim terceirizados, por meio do Cloud Computing.
Termos em inglês para Computação em Nuvem, o que essa tecnologia permite é que você não tenha nenhum servidor em seu domínio, mas terceirize o serviço e conte apenas com máquinas para acessar a área de trabalho da nuvem.
Assim, um escritório de serviços de certificação pode operar em formato home office, com funcionários atuando de qualquer lugar do país ou do mundo.
Naturalmente, as vantagens que isso traz são muitas, indo desde economia na infraestrutura e otimização de processos, até melhoria na gestão e na satisfação dos colaboradores.
Considerações finais
Entender a diferença entre software e hardware é algo que passa pela história recente da tecnologia, compreendendo melhor como a informática revolucionou nossas vidas.
Com as informações e as dicas práticas que trouxemos aqui, fica mais fácil e até mais seguro para qualquer um entender as diferenças e diretrizes deste assunto bastante interessante.
Esse texto foi originalmente desenvolvido pela equipe do blog Guia de Investimento, onde você pode encontrar centenas de conteúdos informativos sobre diversos segmentos.