É impossível negar que a cloud computing trouxe diversos benefícios para as empresas, que ganharam inúmeros recursos que aliam a tecnologia à qualidade e produtividade no trabalho. No entanto, quando o assunto é segurança na nuvem, gerentes e diretores de TI brasileiros ficam apreensivos com o risco de vazamento, roubo ou perda de dados.
Por mais que o provedor do serviço seja confiável e idôneo, cabe ao responsável pelo setor zelar pela proteção da confidencialidade referente à organização, evitando ataques e ameaças virtuais. E evitar problemas se torna bem mais simples quando se conhece os riscos.
Se você deseja manter a segurança na nuvem e evitar a violação de dados corporativos, confira mais detalhes no nosso artigo de hoje!
Principais ameaças à segurança na nuvem para a empresa
Perda de confidencialidade
É quando ocorre a quebra de sigilo do acesso de algum colaborador, seja por meio de pessoas mal-intencionadas ou devido a alguma ameaça externa, permitindo a visualização e cópia de informações sigilosas por um usuário sem autorização para tal.
Perda da integridade
Também pode ocorrer por uma invasão e acesso não autorizado ao sistema. Nesse caso, o hacker pode fazer alterações remotamente, sem qualquer tipo de controle do proprietário da estação de trabalho.
Perda de disponibilidade
Esse problema normalmente ocorre quando o servidor da nuvem fica indisponível para os colaboradores. Isso acontece por longos períodos ou com uma frequência mais alta do que deveria. A continuidade das atividades cotidianas pode ser seriamente impactada, reduzindo a produtividade e, por consequência, os resultados do negócio.
Dicas para evitar riscos e garantir a segurança na nuvem
1. Restrição de acesso privilegiado
Para impedir que qualquer pessoa veja os dados corporativos, é importante que gestores e gerentes de TI limitem o acesso dos colaboradores, que deve ser definido de acordo com a hierarquia de cada um.
Um funcionário que trabalha em setores operacionais não deve ter as mesmas credenciais do gestor, por exemplo. Pastas e dados disponibilizados devem ser somente aqueles necessários para a execução de suas atividades laborais. Esse controle deve ser bastante rígido, a fim de evitar dores de cabeça no futuro.
2. Backup como prioridade
Quem deseja manter a segurança na nuvem, deve investir em um provedor que ofereça esse serviço dentro do seu pacote. Se for automático e otimizado, melhor.
Muitos o ignoram, mas o backup salva a empresa em casos de indisponibilidade, queda nos servidores e até mesmo se ocorrer algum tipo de invasão, pois as informações ficam armazenadas em outro servidor e podem ser acessadas quando a instabilidade passar, sem qualquer perda de dados ou risco de que eles se corrompam, como acontece nas falhas elétricas em empreendimentos que trabalham com servidores locais, por exemplo.
Por isso, o backup é absolutamente essencial para a organização.
3. Colaboradores treinados para lidar com a segurança
De nada adianta o gerente de TI ser um profissional extremamente preparado para a execução de atividades voltadas para a segurança na nuvem se os funcionários, que trabalham com o sistema todos os dias, estiverem despreparados, abrindo uma grande vulnerabilidade para cibercriminosos.
É possível evitar essa situação capacitando periodicamente os colaboradores, de modo que eles sejam instruídos para utilizar o sistema com responsabilidade, ter cuidado com o compartilhamento de informações e maior ciência dos ataques por meio de engenharia social, que são cada vez mais modernos e discretos. Essa é uma das armas mais eficientes para garantir a proteção.
4. Medidas para evitar o sequestro de contas
A quebra do código de softwares, prática de phishing e fraudes online são amplamente conhecidas. No entanto, ainda fazem muitas vítimas. No âmbito da nuvem, os riscos são ainda maiores, pois o invasor pode monitorar e interceptar as atividades corporativas, modificar pastas, manipular transações e utilizar a plataforma para o sequestro de contas e realizar outros golpes, trazendo inúmeros prejuízos.
A melhor prática para evitar tais ataques é implantar, como política de segurança interna, a total proibição do compartilhamento de credenciais entre usuários e reforçar os sistemas de autenticação. Assim, hackers e pessoas não-autorizadas terão mais dificuldade para burlar a segurança na nuvem.
Nesse caso, a preocupação não é apenas com os dados da organização. Caso seja invadido, o sistema pode revelar detalhes de projetos importantes, assuntos financeiros, de parceiros comerciais, fornecedores, clientes e até mesmo dos próprios funcionários, provocando um desastre em cadeia, que pode manchar a sua marca no mercado.
5. Camadas de proteção para evitar o acesso a informações na nuvem
O provedor do serviço deve oferecer uma criptografia robusta e eficiente, garantindo que os dados que circulam pelos servidores não sejam interceptados por terceiros.
Justamente por oferecer camadas de proteção mais inteligentes, as nuvens privadas são a melhor opção para empresas. A pública, caso seja usada em conjunto, deve ser preparada para receber e enviar informações apenas de cunho público. Ou seja, se vazadas, elas não trazem nenhum tipo de prejuízo à organização.
6. Disponibilidade do provedor e condições do serviço
Ao contratar um fornecedor de serviços na nuvem, você não sabe se há a chance de que ele vá a falência em algum momento, ou vendido para outra marca. Por isso, é importante que o provedor garanta a disponibilidade dos dados corporativos nessa situação.
Então, antes de assinar o contrato, exija o plano de recuperação de dados. Dessa forma, você evita que informações sigilosas caiam nas mãos de outros. O fornecedor contratado deve responder quais os níveis de infraestrutura e de segurança referentes ao empreendimento, além de informar como é realizado o monitoramento e gerenciamento da nuvem. Jamais aceite menos do que isso.
Os riscos de segurança na nuvem existem, mas podem ser resolvidos ou mitigados a partir de atitudes proativas da equipe de TI. É um avanço tecnológico que traz muitas vantagens e, se bem gerenciado, traz resultados significativos para o negócio. Basta que o gerente do setor cuide da proteção e siga as dicas para tornar a nuvem uma real vantagem competitiva para a empresa e não um risco.
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