Um site precisa de informações adicionais sobre o usuário de cada sessão, uma vez que os dispositivos, a localização e o comportamento variam de acordo com cada visitante e impactam sua experiência com um site. Essa é a função dos cookies

Os cookies estão no centro das discussões e preocupações com a segurança das informações na rede. Surgem como avisos para o usuário e pedidos de autorização no momento de entrada em um site. 

O uso dessas informações e por que elas são necessárias são alguns dos pontos que serão discutidos nesse artigo, que vai desfazer mitos e fornecer uma visão geral sobre esse tipo de recurso. 

Mas, o que são cookies? 

Cookies são arquivos de texto armazenados no navegador de cada máquina, gerados por domínios de sites na rede. Esses recursos ocupam pouco espaço e, por isso, podem ser acumulados em grandes quantidades. São divididos entre várias categorias, como:

Cookies primários 

Os cookies primários são os arquivos criados e pertencentes ao domínio da página acessada, para uso exclusivo nela. São considerados cookies essenciais, por guardarem informações de login, localização e histórico de uso do site. 

Entre os cookies primários, existem subclassificações que variam de acordo com o tempo de duração e a finalidade desse arquivo enviado por uma página de consultoria financeira. São elas: 

Cookies de sessão

São cookies com curto prazo de vida, feitos para armazenar informações limitadas sobre a sessão do usuário. Uma sessão é o período de acesso a um site, independentemente de quantas páginas serão visualizadas pela mesma máquina. 

Ao fechar a janela no navegador, a sessão se encerra, levando à exclusão completa desses arquivos. São de menor tamanho e considerados essenciais em muitas plataformas, como em aplicativos de comida fit delivery e afins.

Cookies permanentes

Sua principal diferença em relação aos cookies de sessão é a capacidade de manter-se no navegador mesmo após o encerramento do acesso. Guardam mais informações que um cookie de sessão e se excluem automaticamente em um período de 1 a 2 anos.

As empresas usam os cookies permanentes para entender o comportamento do usuário, suas características demográficas e utilizá-las para calibrar ações de tráfego orgânico. O usuário pode excluir esses arquivos manualmente em seu navegador.

Cookies de terceiros

Os cookies de terceiros são aqueles originados em outros domínios, geralmente associados à veiculação de anúncios na página. Apesar de sua fama negativa, estes podem ser muito benéficos para o usuário, como os cookies seguros.

Utilizando de base o protocolo HTTPS, identificáveis no endereço de uma página de conserto microfone iphone 7, os cookies seguros transmitem dados entre máquinas, criptografando o conteúdo do arquivo e blindando-o contra violações por ataque hacker.

Outro exemplo de cookies de terceiros são os cookies Flash, arquivos maiores que guardam mais informações e se escondem no navegador, dificultando a exclusão manual por parte do usuário.

Por dentro da função dos cookies

Os cookies exercem uma série de funções na adequação do site a cada tipo de acesso, concedendo autorização ou restringindo a leitura de determinadas informações com base nos dados coletados e armazenados no navegador. Seu impacto é:

1 – Personalizar a experiência

Os cookies ajudam na experiência do usuário ao contribuir com a organização do site de acordo com a localização encontrada. Para muitas plataformas comerciais, as ofertas disponíveis variam entre regiões em função da logística aplicada. 

Além disso, os cookies analisam o perfil de navegação de um usuário recorrente, personalizando as recomendações de conteúdo e melhorando o aproveitamento dessa visita no site de uma empresa especializada em climatização de ambientes.

Correspondendo a maior parte dos acessos à internet, a visualização de páginas na web deve ser adaptada ao modelo mobile, uma vez que as dimensões de tela, a potência do sistema e até mesmo a cobertura de rede varia entre os dispositivos. 

Portanto, cabe aos cookies a indicação do dispositivo em uso pelo usuário, estabelecendo as mudanças pré-programadas no código-fonte do site, de modo a tornar a navegação intuitiva, agradável e em acordo com as necessidades daquela sessão. 

2 – Redirecionar o usuário 

Os cookies podem acionar algoritmos que mudam a URL da página acessada. Nos casos de organizações multinacionais, o usuário pode perceber a inclusão do sufixo “br” ao final do endereço do site, de maneira automática. 

Esse é um dos exemplos de redirecionamento de página, um fenômeno que também pode acontecer em casos de ações promocionais em clínicas de psicologia ou para usuários que possuem conta em determinada plataforma.

O redirecionamento automático serve para agilizar o encontro de determinadas informações importantes. Em uma plataforma de compras, por exemplo, os cookies podem auxiliar na exibição dos itens salvos ou em trânsito, a partir da captação de dados da sessão.

Além de economizar tempo de página, esse recurso facilita a navegação, visto que dispensa o acesso de vários botões e áreas secundárias até chegar no local. Essa redução burocrática é significativa para o sucesso de muitos produtos digitais.

3 – Salvar informações 

As informações coletadas e mantidas pelos cookies são usadas para adaptar o site ao recarregamento de página, muito comum em sites que acumulam muitas sessões em si mesmo, tal como os catálogos virtuais. 

Ao conferir uma determinada classe de produto em uma loja de grande porte, o usuário vai se deparar, ao final da página, com uma série de números enfileirados. Cada número corresponde a uma página, de maneira crescente, exibindo outros itens. 

Para acessar a página 2 de um catálogo de bolsas personalizadas, é necessário recarregar a URL. Esse processo, em teoria, apagaria os rastros e comportamento do usuário na página anterior, uma vez que, muitas vezes, ele não está logado. 

No entanto, é possível notar que isso não acontece e os dados registrados são mantidos independentemente de cadastro. Tal comodidade é possível porque cookies salvam uma série de informações de base para aquela sessão, dentre elas: 

  • Endereço IP (Internet Protocol); 
  • Dispositivo utilizado na sessão; 
  • Dados de GPS;
  • Senhas; 
  • Histórico de pesquisa. 

Esses dados ainda auxiliam na compreensão do comportamento do público-alvo, calibrando ações de marketing digital que buscam personalizar as ofertas para o indivíduo, produzir publicidade mais atraente e melhorar a satisfação do cliente. 

Vale ressaltar que as informações recolhidas sobre o usuário podem e devem ser autorizadas por ele, razão para o surgimento de pequenas caixas que anunciam a coleta desses dados e pedem a confirmação do cliente em um site de decoração de ambiente

Nelas, está especificado quais são os tipos de cookies atuantes naquela página e opções de restrição do rastreio. O usuário pode conceder ou revogar autorizações a qualquer momento durante o acesso ao site. 

4 – Registrar tráfego 

O registro de tráfego é a função mais básica dos cookies, um fenômeno que pode ser observado em detalhes nas plataformas de análise dos acessos em um website específico, com o fim de calibrar ações de marketing e impulsionamento de conteúdo. 

Os dados de tráfego lidos e coletados estão diretamente conectados com as plataformas de busca por palavras-chave. Como a maior fonte de acessos da internet, esses sites instalam algoritmos que interpretam e indexam páginas da web de acordo com sua relevância. 

A qualidade de uma página é analisada por meio de critérios técnicos e ambientais. Em relação ao segundo, um ambiente propício para um alto ranqueamento é uma rede rica de conexões entre endereços distintos e um forte fluxo de acessos orgânicos.

Os cookies, além de comunicar aos proprietários o desempenho de seu site, auxiliam o processo de indexação de páginas, contribuindo com uma rede mais organizada e segura para o criador de conteúdo.  

5 – Autenticar acesso 

Regiões restritas ou cadastros que contenham informações pessoais sensíveis, como uma inscrição para cirurgia bariátrica, precisam da autenticação de acesso para proteger a integridade dos dados. Os cookies funcionam como reforços à segurança dentro de um site. 

O endereço IP funciona como uma biometria para a máquina. Todo dispositivo que pode conectar-se à rede gera um endereço exclusivo, que é utilizado para rastrear o comportamento de usuários na internet. 

Os dados enviados entre diferentes endereços IP são criptografados por chaves duplas no protocolo HTTPS, visualizável em qualquer navegador. Desta forma, impede-se a interceptação de terceiros no processo de compartilhamento. 

Graças a esse mecanismo, ações ilegais podem ser detectadas no espaço virtual e devidamente punidas, como vários ataques cibernéticos e golpes. Para o usuário, o mecanismo garante o conforto de recuperar seus dados cadastrais com segurança. 

Conclusão

Os cookies são fundamentais para o funcionamento das páginas na internet. Mecanismo alvo de polêmicas relacionadas à segurança da informação, seu funcionamento ainda é obscuro para muitos usuários de plataformas online. 

A melhor prevenção, entretanto, está no conhecimento de como atuam partes importantes da experiência virtual. Ao compreender o funcionamento dos cookies, o usuário possui armas para se defender de armadilhas e concessões indesejáveis. 

O acesso à informação permite o entendimento de avisos e um nível de controle maior de dados pessoais por parte do usuário. Em última instância, entender o funcionamento de recursos que modificam a experiência de navegação faz parte da maturidade digital.

Esse texto foi originalmente desenvolvido pela equipe do blog Guia de Investimento, onde você pode encontrar centenas de conteúdos informativos sobre diversos segmentos.

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