Healthtech é o nome dado a uma startup que ficou conhecida por atuar na área da saúde. O objetivo desse tipo de empresa é melhorar o sistema e trazer novos recursos tecnológicos para a área médica.

Por essa razão, rapidamente elas se tornaram um nicho de mercado que está chamando a atenção de um número cada vez maior de investidores.

Para se ter uma ideia, essas startups tiveram uma alta de 118% durante o ano de 2020, saltando de 248 empresas em 2018 para 542 em 2020. Até dezembro de 2021, já havia cerca de 747 healthtechs atuantes no Brasil.

Dentre as soluções que mais se destacam estão aquelas voltadas para gestão de prontuários eletrônicos, com cerca de 25% de atuação no mercado, além das que oferecem acesso à informação e aos marketplaces.

Diversos fatores impulsionaram o surgimento dessas startups pelo mundo, mas, sem dúvidas, a pandemia do coronavírus foi o que mais colaborou para que elas crescessem e se multiplicassem.

Se você não conhece muito bem sobre o assunto ou tem algumas dúvidas, leia este artigo até o final. Vamos mostrar o conceito de healthtech, sua funcionalidade e os benefícios que pode trazer.

Afinal, o que é healthtech?

Como abordamos já no início, uma empresa healthtech é uma startup que funciona por meio de bases tecnológicas, com o objetivo de solucionar problemas da área da saúde em outros setores relacionados a ela.

Possui uma área de atuação abrangente, que executa diferentes tarefas, e dentre as que mais se destacam estão:

  • Modernização de clínicas e hospitais;
  • Gestão de entidades públicas;
  • Consultórios médicos inteligentes;
  • Tecnologias em exames;
  • Autocuidado;
  • Autoatendimento.

Um hospital pode contar com um software de gestão administrativa, mas por meio de uma empresa de healthtech, consegue implantar Inteligência Artificial, computação em nuvem, soluções mobile e Data Analytics.

O termo healthtech é uma junção entre health, que em inglês significa “saúde”, e tech, que é traduzido por “tecnologia”.

As empresas que atuam nesses setores são consideradas inovadoras e capazes de humanizar ainda mais o atendimento médico, tornando-o mais rápido e confortável para os pacientes.

No Brasil, uma startup do setor pode atuar com portais e conteúdos educativos, programas fitness, de bem-estar e planos de saúde.

Também podem trabalhar o engajamento dos pacientes, em terapias digitais e de comunicação, em telemedicina, teleatendimento, telemonitoramento, dentre muitas outras possibilidades.

Para que servem essas empresas?

O principal objetivo dessas startups é otimizar os serviços de saúde, com foco na prevenção e sistemas de gestão.

Elas também ajudam a desenvolver tecnologias utilizadas em procedimentos cirúrgicos, e dentre as suas principais atividades estão a medicina preventiva, preditiva, personalizada e proativa.

Profissionais da saúde das mais diversas áreas, como um nutricionista esportivo, podem trabalhar com essas empresas, visto que elas são voltadas para áreas como prevenção, diagnóstico, gestão e tratamento.

Por essa razão, colaboram ativamente para a transformação do mercado da saúde, além de atrair investimentos e benefícios.

A telemedicina é algo que se consolidou no Brasil, sendo esta uma das soluções inovadoras trazidas pelas healthtechs.

Na área de prevenção e diagnóstico, é possível a realização de consultas e avaliações médicas totalmente online, bem como exames pouco invasivos e o uso de Inteligência Artificial para identificar a predisposição a doenças graves.

Por exemplo, é possível realizar um estudo genético para identificar a possibilidade de desenvolver um câncer.

Ademais, essas empresas oferecem soluções de educação relacionadas à saúde e outras plataformas que melhoram a economia e o acesso aos serviços médicos.

Também é esse tipo de negócio emergente que garante uma melhor gestão e eficiência dos processos médicos e hospitalares. Com isso, fica mais fácil liberar exames, tratamentos, administrar leitos, dentre outras atividades essenciais.

Algo primordial para os pacientes é a otimização do tempo, e por meio dos recursos disponibilizados pelas healthtechs, as instituições de saúde podem automatizar muitos processos, como as liberações.

Assim, uma clínica médica integrada consegue oferecer serviços de boa qualidade, agilidade e segurança aos seus pacientes.

No que diz respeito aos tratamentos, esta área está em constante desenvolvimento, que ocorre por meio de parcerias com centros de pesquisas.

Por essa razão, hoje em dia, os pacientes têm acesso a tratamentos com tecnologia de ponta, o que possibilita cirurgia remota, exoesqueletos e aparelhos que monitoram idosos e doentes a distância.

Sem falar no fato de que os profissionais da saúde têm à disposição recursos tecnológicos como Internet das Coisas (IoT), IA e Big Data.

Dentre os recursos que mais se destacam está o uso de nanotecnologia para tratamentos de câncer, além das nanopartículas magnéticas de sensores presentes em aparelhos de ressonância.

Principais benefícios das healthtechs

Uma clínica de reprodução humana, assim como várias outras empresas do mercado de saúde, podem ter acesso a uma série de benefícios, por meio dos serviços prestados pelas healthtechs, e dentre os que mais se destacam estão:

1 – Mudanças comportamentais positivas

Essas startups trazem mudanças comportamentais positivas, tanto para os pacientes quanto para os profissionais da saúde. Um dos principais exemplos nesse sentido é a telemedicina.

Trata-se de um serviço que agrega informação médica, acompanhamento, transmissão de diagnóstico e atendimento de maneira integrada, totalmente a distância e por um preço relativamente baixo quando comparado ao atendimento presencial.

Ele também ajuda a reduzir as barreiras geográficas, além de ser ágil e seguro. A telemedicina ainda promove maior proximidade entre médicos e pacientes, por meio de uma boa triagem no atendimento, o que reduz a demanda nos hospitais.

2 – Soluções escaláveis

O principal desafio das empresas healthtechs é desenvolver soluções de maneira globalizada e aplicável em várias escalas.

Por exemplo, para a medicina do trabalho, um objetivo pode ser a oferta de produtos que trazem benefícios para a qualidade de vida das pessoas e contribuem para uma gestão mais inteligente.

Isso se dá por meio do uso de plataformas escaláveis e de baixo custo, como no caso de aplicativos e sensor wearable.

3 – Custos reduzidos

Outro grande foco dessas startups é agregar soluções que ajudam a reduzir os custos operacionais em saúde, principalmente para o SUS e operadoras de saúde que estão com demandas em exames e atendimentos cada vez mais altas.

As healthtechs trazem tecnologias inovadoras para dentro das empresas, como Inteligência Artificial, capaz de identificar e reduzir as falhas, além de educar os usuários acerca da importância da prevenção, por exemplo.

Nesse cenário, um médico que costuma receitar remédios manipulados pode contar com softwares inteligentes, monitoramento de sensores, telemedicina Big Data, health apps, dentre outros.

4 – Atendimento rápido às demandas do mercado

Hospitais, consultórios, clínicas e laboratórios podem encontrar cooperação tecnológica para crescer e atender às suas necessidades, através de parcerias com empresas de healthtechs.

Isso porque seu foco é trazer respostas rápidas às demandas de hospitais e outras instituições de saúde. Para isso, existem fomentos com empresas de diferentes segmentos, como universidades, centros de pesquisas e as próprias healthtechs.

É possível adquirir ou se fundir a essas empresas, criando uma área inovadora dentro da empresa, o que acaba por beneficiar os pacientes.

Como está o mercado para essas empresas?

Ficou claro até o quanto as healthtechs podem ajudar empresas da saúde em diversos segmentos, privilegiando os pacientes, como aqueles que utilizam aparelho surdez.

Por conta disso, o mercado para essas empresas é favorável e promissor, principalmente porque elas são capazes de reduzir custos de tratamentos, devido à agilidade e precisão dos diagnósticos.

Também são flexíveis e conseguem se adaptar às forças do mercado, levando em conta as preferências, características e comportamentos dos consumidores dos serviços de saúde.

Elas entregam transformação digital, por meio de um movimento que envolve outras áreas da saúde, mas que são de grande importância para a sociedade.

De acordo com um estudo realizado com startups, metade delas atuam no mercado a menos de 5 anos e estão em seus primeiros estágios de desenvolvimento. Mesmo assim, os investimentos são grandes, chegando à casa dos milhões.

As healthtechs já empregam cerca de 10 mil pessoas no Brasil e crescem continuamente, principalmente se comparadas a outros setores.

Exemplo disso são as fintechs, que estão no mercado há mais tempo, mas que empregam 40 mil pessoas no Brasil.  

Considerações finais

A área da saúde, em seus mais variados setores, como harmonização facial nariz, procura constantemente soluções inovadoras e que melhoram a qualidade de vida dos pacientes.

Tais soluções têm como foco o atendimento, diagnóstico, tratamento, prevenção, além do uso de tecnologia em cirurgias e outros procedimentos médicos.

Todos esses recursos podem ser proporcionados por uma healthtech, pois esse tipo de negócio emergente é totalmente voltado a oferecer o que há de melhor e mais moderno para as instituições de saúde, públicas e privadas.

Neste artigo, você conheceu um pouco mais sobre elas, seu foco e todos os benefícios que podem trazer para todos, sejam profissionais da saúde ou pacientes.

Esse texto foi originalmente desenvolvido pela equipe do blog Guia de Investimento, onde você pode encontrar centenas de conteúdos informativos sobre diversos segmentos.

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