A cibersegurança tem sido uma preocupação frequente em empresas de diversos segmentos, a pandemia acelerou o processo de transformação digital e os modelos de trabalho precisaram ser readequados para que as organizações pudessem se manter em funcionamento. Nesse cenário de rápidas mudanças, os dados corporativos ficaram mais vulneráveis a ataques cibernéticos e o número de ameaças virtuais aumentou em grande escala, trazendo maior necessidade de atenção no que se refere à segurança dos dados.
Segundo dados da Fortinet Threat Intelligence, no Brasil foram registradas mais de 8,4 bilhões de tentativas de ataques cibernéticos durante o ano de 2020, de um total de 41 bilhões em toda a América Latina e Caribe. Somente no último trimestre de 2020 foram identificados 5 bilhões de tentativas no país. Além do volume elevado de ataques, o grau de sofisticação também preocupa, são ameaças direcionadas e desenvolvidas com alta tecnologia, que em poucas tentativas podem ocasionar grandes prejuízos.
Segurança de dados e LGPD
Os usuários fornecem inúmeros dados a todo o momento, desde quando ligam o computador até quando desbloqueiam a tela do celular. A cultura de cibersegurança, definida como o conjunto de ações, métodos e tecnologias contínuas, é essencial para manter informações em sigilo e garantir a segurança de computadores, usuários, redes e infraestruturas digitais em ambientes corporativos.
Muitas vezes, a proteção dos dados não é apenas uma prática recomendada, mas uma regulamentação. O que é o caso da Lei Geral de Proteção de Dados – LGPD, a necessidade de estar em conformidade com ela tem colaborado para que as organizações invistam e implementem soluções de cybersecurity.
Mesmo com a LGPD em vigor e a Autoridade Nacional de Proteção de Dados – ANPD, órgão federal responsável pela fiscalização do cumprimento da lei, o Brasil caminha gradativamente para o desenvolvimento de políticas de proteção de dados. Assim como qualquer outra medida empresarial, a cibersegurança precisa ser implementada aos poucos. Mas como começar a colocá-la em prática?
Passos para implementar uma cultura de cibersegurança
- Passo 1: Ter uma política de segurança
A política de segurança é responsável por orientar e estabelecer as diretrizes organizacionais no que se refere à proteção de informações, deve ser aplicada nos diferentes âmbitos da empresa, visando ao engajamento de todos para o sucesso e crescimento da organização. As lideranças possuem um papel importante em promover e incentivar essas políticas.
- Passo 2: Treinar as equipes
Treinar toda a equipe pode ser trabalhoso, mas não existe outro modo para uma cultura de cibersegurança ser eficiente em uma organização. É preciso conscientizar cada colaborador sobre os riscos e as formas de proteção, cada departamento deve receber um tipo de treinamento, alinhado com o nível de responsabilidade e conhecimento. A equipe também precisa ser incentivada a relatar incidentes e até mesmo suspeitas.
- Passo 3: Modernizar as soluções
Além de uma boa política de segurança e do treinamento das equipes é fundamental contar com ferramentas corretas e que se adequem às necessidades de cada organização. É necessário ter soluções para conectar pessoas e informações de forma ágil e segura independentemente do local em que elas estejam, seja em ambientes corporativos ou em home office.
Soluções para segurança empresarial
A Qriar Tecnologia desenvolve, integra e implementa soluções de cibersegurança, com projetos personalizados e flexíveis para atender individualmente cada negócio, através das melhores práticas do mercado, com soluções empresariais voltadas para:
- Gestão e Governança de Identidades (IGA)
- Gestão de Acesso e a Autenticação Avançada (AMPAA)
- Logon Único (SSO), Federação Web e Mobile
- Gestão de Contas Privilegiadas (PAM)
- Hub de Autenticação/Autorização em múltiplos canais de acesso
- Exposição Segura e Gestão do Ciclo de Vida de APIs, Microserviços e IoT (APIM)
- Teste de Segurança em Aplicações (AST)
- Solução de Diretório (LDAP/VDS)