Hoje, a tecnologia faz parte de muitas atividades do cotidiano. Acessamos nossa conta bancária pelo celular, pegamos resultados de exames médicos pela internet e, principalmente, usamos computador com frequência no trabalho. Mesmo assim, a segurança de banco de dados nem sempre é algo valorizado pelas empresas.
Nesse contexto, devido à falta de proteção adequada, é bastante comum que informações corporativas sejam alvos de ciberataques, que podem causar uma grande dor de cabeça. Para que você compreenda a importância dessa questão, o post de hoje mostra os segmentos empresariais que mais sofrem com os ataques cibernéticos. Acompanhe:
1. Pequenas empresas
Uma pesquisa realizada em 2015, pela Fiesp, divulgou que 65% dos ciberataques são direcionados a pequenas empresas. Isso acontece porque elas, muitas vezes, possuem infraestrutura fraca de rede, como roteadores com senhas fáceis e servidores pouco protegidos.
Outra vulnerabilidade bastante comum em empresas de pequeno porte são os websites e os sistemas web. A injeção de SQL é uma ameaça de segurança digital bastante antiga, mas que, até hoje, ainda afeta as empresas, pois, se os dados de entrada inseridos pelo usuário não forem tratados de alguma correta, podem ser manipulados facilmente.
2. Hospitais
Em junho de 2017, um ciberataque afetou o atendimento do Hospital do Câncer de Barretos. O sistema de consultas e exames foi bloqueado pelos invasores, que pediram um valor de resgate em bitcoins, um tipo de moeda virtual. O hospital estimou um prazo de 5 dias para retornar as atividades e, durante esse tempo, vários pacientes de radioterapia não puderam receber o tratamento.
Esse tipo de ataque, que ocorreu em hospitais de outros países também, é conhecido como Ransomware Wanna Cry. Felizmente, os prontuários dos pacientes não foram afetados, mas podemos imaginar o problema que isso causaria.
3. Operadoras de cartão de crédito
Se você já comprou pela internet com cartão de crédito, deve saber que só é preciso o nome do titular, o número do cartão, a data de vencimento e o código de segurança para finalizar uma compra. E se esses dados não forem armazenados corretamente? E se não forem criptografados?
Em 2014, o famoso site de comércio eletrônico eBay suspeitou que tivesse sido alvo de hackers e, por isso, orientou todos os usuários a trocarem suas senhas. O eBay tem cerca de 140 milhões de contas e cartões de crédito registrados. Um vazamento dessa enorme quantidade dados poderia causar muitos prejuízos.
4. Bancos
O setor bancário gasta mais em segurança de TI do que qualquer outro, mas, mesmo assim, continua sendo alvo de ataques cibernéticos: o Tesco Bank, do Reino Unido, divulgou, em 2016, que 40 mil contas bancárias foram atingidas por um ciberataque que afetou as transações online.
Um levantamento de informações, realizado pela Kaspersky, mostrou que a maior preocupação das instituições do setor é a de proteger os bancos de dados e desenvolver sites e aplicativos seguros.
5. Órgãos públicos
Um estudo divulgado em 2014, pelo Centro Regional de Estudos, mostrou que 15% dos órgãos públicos não aplicam uma política de segurança de dados. Além disso, uma pesquisa revelou que os ataques cibernéticos às instituições do setor dobraram entre 2015 e 2016. Não é de se espantar, então, que o mesmo ataque que atingiu os hospitais, em 2017, também afetou serviços públicos.
Essas entidades são constantemente alvos de criminosos por lidarem diariamente com grande quantidade de informações essenciais à população. Imagine o transtorno caso todas as declarações de imposto de renda simplesmente sumissem?
Com a leitura deste artigo, deu para notar como a segurança de banco de dados é muito importante para diversos tipos de empresas, independentemente do tamanho e do segmento. E os prejuízos podem ser significativos não só para os empresários, mas também para os clientes. Por isso, é essencial que qualquer corporação invista em segurança digital.
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