Nos últimos anos vários elementos da cultura corporativa passaram a ter uma importância crescente, um dos exemplos mais marcantes é o da TI (Tecnologia da Informação).

De fato, há várias frentes que representam essa dimensão e todas aquelas quase sempre vão buscar justamente isso, que consiste em otimizar os gastos, custos, processos e operações diárias, por meio da tecnologia e da integração.

Lembrando que essa integração assume vários aspectos também, a começar pela interação entre os colaboradores, como os professores de uma plataforma de cursos profissionalizantes. Depois, a interação entre homens e tecnologia.

Inclusive, existe um termo técnico que remete a isso, que é o da abreviação IHM (Interação Homem-Máquina), que se torna cada vez mais importante por problematizar, justamente, a interface de vários dispositivos em relação aos seus operadores.

Além de otimizar gastos, outro aspecto disso tudo é o de aumentar a lucratividade e a receita em termos financeiros mesmo, sempre pensando no fato de que sem um crescimento sério, sólido e sustentável nenhuma empresa pode amadurecer.

Pouca gente sabe, mas a profissão do gestor de TI e o papel da equipe como um todo é algo que vai muito além de desenhar um pátio fabril com altos maquinários, podendo incluir responsabilidades como a da instalação de softwares, programas e aplicativos.

Por exemplo, um negócio de armazenamentos logísticos, que além de ter toda uma necessidade por equipamentos voltados para a parte mais imediata de estoque, almoxarifado, despachos e afins, precisa e muito de sistemas complexos.

Um exemplo são os ERPs (Enterprise Resource Plannings), que correspondem à parte lógica ou de sistema operacional do Planejamento de Recursos Empresariais. 

De tal modo que podemos afirmar que a equipe de TI acaba por impactar seriamente uma marca.

No fundo, o crescimento da empresa depende inteiramente dessa articulação entre gestor, equipe e tecnologia. 

Por isso, decidimos escrever este artigo aprofundando qual o modo correto de investir em uma equipe de TI.

Ao mesmo tempo, ao falar das decisões que são tomadas nessa seara, também podemos discutir ou rediscutir a cultura organizacional de uma empresa. 

Quanto mais o setor de TI se respalda nisso, mais consistente e assertivo ele se torna.

Também é por isso que esse tipo de equipe tem atingido cada vez mais uma definição universal, podendo estar presente em qualquer modelo de negócio, desde uma indústria química petrolífera até uma clínica de fertilização.

Desta maneira, se o interesse do leitor é compreender realmente como um investimento relativamente simples e acessível pode mudar radicalmente seus resultados, tornando sua empresa mais madura, então basta correr a página até o fim.

O que faz esse profissional?

Praticamente, todo mundo já deve ter ouvido ao menos uma vez na vida a afirmação de que “conhecimento é poder”. 

Pois saiba que esse conhecimento tem uma conotação de informação, dado, e capacidade de articular tudo isso.

Afinal, pare pra pensar, o conhecimento ou a informação só pode ser um sinônimo de poder caso a pessoa saiba o que fazer com essas informações. Do contrário, ela terá uma série de dados teóricos, mas pouco atuantes ou vantajosos.

Isso reflete muito bem o papel do profissional de TI em uma empresa, já que ele é que vai lidar com a gestão de informações e a organização estratégica dessa realidade.

Lembrando que até alguns anos ou décadas atrás isso era visto de modo bastante técnico e fechado, mas hoje se trata de algo mais fronteiriço, que pode se relacionar com outros setores existentes, sem perder suas características ou centralidade.

Por exemplo, uma empresa da área de compliance empresariais que queira se destacar. 

Já não basta que ela cumpra os procedimentos, normas e até as leis de sua área (compliance significa, justamente, conformidade), mas é preciso ir além.

Um modo de fazer isso é revelando o que hoje se convencionou chamar de visão holística, como algo que permite que um gestor da equipe de TI tenha uma visão muito mais abrangente e mais conciliatória.

Neste sentido, ele tem suas hard skills, que são as habilidades técnicas que se ganha em cursos, faculdades e afins, como algo que um diploma pode comprovar. 

Mas, também tem suas soft skills, que são os talentos sutis, tais como:

  • A comunicação;
  • A articulação;
  • A sede de conhecimento;
  • O dinamismo;
  • O trabalho em equipe;
  • O desejo de crescer.

Enfim, com traços assim um profissional de TI consegue se destacar no mercado, sendo que ele pode ser um gestor ou mesmo alguém da operação.

O mais normal é que a pessoa comece por níveis mais baixos de processo em termos de hierarquia, e com o tempo vá galgando outros cargos.

Mas, sempre com vistas voltadas para o crescimento seguro da marca, não uma decisão ou interesse egoísta. 

Com o reparo de impressora, que pode ser feito por uma operação técnica simples ou como um modo de repaginar a criação de um produto futuro.

Ao passo em que a própria equipe de TI passa a fazer parte dos bastidores do sucesso. Tanto que o pensamento analítico de curto, médio e longo prazo é algo fundamental aqui.

Sem falar nisso, outro traço marcante de uma boa equipe de TI é que ela é capaz de lidar com o macrocosmo corporativo, feito de estratégias abrangentes que definem os rumos de uma corporação, mas também com o micro cosmo.

Aumentando a produtividade

Até aqui já ficou claro que falar de TI não equivale a tratar de algo abstrato ou meramente teórico, como algo dominado por quem tem interesse em ficar tratando apenas de generalizações, mas tem relação profunda com produtividade e resultados.

Por isso mesmo, é fundamental dar alguns exemplos sobre como essas frentes mais práticas, eficientes e assertivas operam dentro desse universo.

Um dos pilares responsáveis por isso é o da infraestrutura, como no caso de uma portaria de prédio residencial cuja função central está em tornar a rotina daquela portaria algo que não seja um fardo para trafegar por ali, mas sim algo seguro e eficiente.

Além disso, no caso de uma fábrica, indústria ou empresa semelhante, cabe à equipe lidar com frentes tão importantes quanto as de manutenção, que podem incluir desde cuidados corretivos até os preventivos, que visam a prever ou evitar o dano.

Outro modo de aumentar a produtividade que a equipe de TI pode utilizar é a gestão do banco de dados, precisamente no sentido elencado acima, de que informação é poder.

Poucos sabem, mas hoje em dia o banco de dados e as equipes de TI conversam crescentemente com a geração e gestão de informações da empresa, inserindo isso na realidade do marketing, da publicidade e das vendas.

Basta imaginar o caso de um funil de vendas operacionalizado por meio de geração de leads, educação desse pessoal e até ações em massa como disparo de mensagens e e-mails.

Portanto, a equipe de TI se tornou uma força comercial incrível, que pode impactar diretamente nas vendas e no retorno geral da empresa como um todo.

Exemplos de colaboração

Por fim, também precisamos falar na integração das equipes, afinal, não adianta de nada falar do poder de automatização de tecnologia se o capital humano não estiver igualmente habilitado.

No caso da equipe de TI, acima ficou muito claro como ela pode atuar em parceria com o setor comercial e o marketing. 

Na verdade, ela pode definir um velho dilema que é esse de onde começa e onde terminam o marketing e o comercial.

Por exemplo, em que momento o marketing de uma empresa de manutenção de notebooks que utiliza a internet para gerar e nutrir leads, pode ou deve passar esse contato comercial para os vendedores, sem perder o timing?

No fundo, isso é bem complicado, de tal modo que uma equipe de TI pode usar sua natureza eminentemente técnica e sua visão de engenheiro para desenhar uma estratégia de participação colaborativa que engaje a todos e mude os resultados positivamente.

Ou seja, a integração que uma equipe de TI pode trazer é algo que não se limita ao sucesso interno desta área da empresa, mas justamente a integração e intersecção dessa equipe com todas as demais, que podem ir do comercial até o almoxarifado.

Pense também no outsourcing

Por fim, um aspecto fundamental da equipe de TI é que não necessariamente ela precisa trabalhar de modo físico em sua empresa ou sequer compor o quadro da folha de pagamento.

O que isso quer dizer é que é possível terceirizar soluções nessa área, assim uma empresa de aluguel de notebook consegue se focar naquilo em que é boa, que é alugar laptops.

Ao mesmo tempo, uma equipe terceirizada presta seu serviço, buscando sempre uma melhoria na rotina da empresa, na experiência do cliente e nas reduções de custo, como aumento da receita e da lucratividade.

Conclusão

Resumindo, é incrível falar sobre a equipe de TI e as maneiras corretas de investir nela, o que pode ir desde reescrever a cultura corporativa da empresa até simplesmente contratar um outsourcing ou terceirização.

Com as informações e dicas trazidas acima, fica ainda mais fácil compreender a fundo o que isso quer dizer, além de conferir dicas práticas para começar com o pé direito.

Esse texto foi originalmente desenvolvido pela equipe do blog Guia de Investimento, onde você pode encontrar centenas de conteúdos informativos sobre diversos segmentos.

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