Já não dá para ignorar as novidades que o mercado de trabalho e o mundo corporativo como um todo têm enfrentado, um dos maiores exemplos é o esforço de gerenciar equipe remota, que é algo que tem se popularizado muito.

Sendo assim, aquelas equipes que operam fora da empresa em que os colaboradores trabalham. O que pode apontar tanto para o home office no sentido literal, de quem trabalha em casa, quanto para soluções como lan houses, coworkings e afins.

Pois, diferentemente do que pensam alguns, nem sempre a empresa suprime sua infraestrutura e adota o modelo remoto contando apenas com a atividade domiciliar, mas também com essas outras frentes, que são algo como um modelo misto.

Sendo que esse “misto” remete ao próprio modelo de operação, como uma firma de gerenciamento de frota de caminhões que paga uma ou duas estações em um espaço coworking no qual seus funcionários podem ir todos os dias.

Mas, também há o trabalho remoto misto em outro sentido, que é o do modelo de contratação. 

Isto é, o modo como o contrato de trabalho será desenhado, como quando a empresa diz que 90% será remoto e 10% exigirá atuação presencial.

Isso pode acontecer em função de reuniões de alinhamento, quando os gestores preferem estar presencialmente com todo mundo junto, ou seja, eles querem que cada colaborador que está na folha de pagamento se desloque até a central da empresa.

Mas, também pode acontecer em função de algo como um showroom, em que a marca realiza palestras, feiras e eventos, em geral. Os quais geralmente buscam aquecer a marca e o seu alcance perante o seu público-alvo específico.

É fundamental que os gestores, gerentes, tutores e líderes em geral compreendam essas nuances caso se vejam na situação de precisar implementar o trabalho remoto, seja no formato misto ou integral, feito em casa ou em coworkings.

No fundo, quando um escritório que presta serviços na área de monitoramento eletrônico residencial decide assumir esse modelo de gestão, o que vai pesar não vai ser tanto o seu segmento de mercado, mas sim a eficiência de sua gestão e de sua cultura.

Lembrando que aqui essa palavra tem a ver com cultura organizacional ou corporativa, como algo que sintetiza a famosa filosofia da marca. Ou ainda, os pilares que alguns expressam como sendo a missão, a visão e os valores da corporação.

É na força desses valores que vai residir a eficiência necessária para abraçar essas novidades, de tal modo que aí já não fará diferença se é uma agência ou uma indústria ou se vão ser três ou trezentos funcionários remotos.

Sem esquecer que há vários fatores e razões para isso vir acontecendo nos últimos anos. Por exemplo, por que podemos falar em coworkings, que nada mais são do que grandes espaços com instalações voltadas para a atuação profissional de muitos?

Certamente, eles surgiram para atender uma demanda que já vinha sendo tendência, sobretudo nos países de primeiro mundo. Aí é que entra o contexto mais amplo, como a mudança de hábito das novas gerações e o avanço da tecnologia.

De fato, uma empresa de entrega expressa de documentos pode até precisar de funcionários presenciais para realizar sua operação, já que ela sempre vai exigir que alguém saia para fazer a entrega fisicamente.

Mas, o mesmo não se aplica a outros departamentos da mesma empresa, como o pessoal de vendas, que pode operar remotamente, sobretudo, se for por telemarketing. O pessoal das finanças, da administração, do RH e daí em diante.

Por isso, é que a tecnologia começou a avançar nesse sentido, sobretudo após o desenvolvimento da computação na nuvem, Inteligência Artificial, plataformas de compartilhamento de tarefas, SaaS (Softwares como Serviço), e tantos outros.

Sendo assim, este texto é especialmente voltado para as 3 melhores dicas de gerenciamento de equipe remota, a fim de que tudo saia com a mais absoluta eficiência, segurança e sustentabilidade empresarial.

O que implica não apenas dar conselhos práticos sobre gestão, posicionamento e produtividade. Mas, também trazer vários conceitos e características, sem os quais seria impossível assimilar seriamente um tema tão abrangente.

Daí que acabamos lançando mão de exemplos pautados em segmentos e nichos de mercado realmente existentes, como maneira de ilustrar as estratégias pedagogicamente, pensando sempre no caso a caso em vez de generalizar.

Realmente, uma das maiores vantagens disso tudo é justamente o fato de que hoje qualquer modelo de negócio pode desfrutar em alguma medida do trabalho remoto, seja a empresa entregas expressas mencionada ou uma indústria química internacional.

Diante disto, se o seu desejo mais sério agora é o de compreender de uma vez por todas como uma equipe remota pode produzir tanto quanto as presenciais, ou até mesmo mais do que elas, então basta acompanhar a leitura até a última linha.

O conceito e a importância

Nem sempre o trabalho feito remotamente foi visto com bons olhos. Pelo contrário, os empresários e gestores tinham muito medo de o funcionário acabar não entregando tanto resultado quanto se estivesse trabalhando presencialmente.

No fundo, os próprios colaboradores devem ter duvidado disso por um tempo, com medo de em casa acabar se entregando à dispersão ou mesmo à preguiça.

Por isso, é fundamental entender do que se trata exatamente essa proposta, que se bem encarada pode trazer mil e uma vantagens. 

A começar pela produtividade, que tende a aumentar e não diminuir, pois o funcionário estará mais satisfeito.

Só de não perder uma ou duas horas se deslocando até a firma de terceirização de serviços gerais, ele já ganha em disposição e bem-estar. A empresa também economiza com gastos como condução, vale transporte e afins.

Na prática, são dezenas de vantagens e benefícios, tais como:

  • Qualidade de vida;
  • Melhora na produtividade;
  • Otimização de tempo;
  • Uso de tecnologias acessíveis;
  • Flexibilidade de horário;
  • Assertividade nas metas;
  • Conforto e privacidade.

A parte de tecnologias, por exemplo, diz muito sobre o conceito de trabalho remoto, e já aponta para o papel imprescindível de uma gestão adaptada a esses novos tempos.

Lembrando que não basta usá-la como uma arma contra os funcionários, pois o diálogo é que faz todos avançarem juntos. Mas, o fato é que é possível monitorar cada passo de um colaborador, inclusive com deadlines diárias.

O que precisa ficar claro agora é que o conceito de trabalho remoto é uma evolução e não precisa representar medo ou receio em ninguém, até porque sua importância cresce a cada dia que passa.

  1. Alinhe as expectativas

Um ponto de gestão que sempre foi importante, mas agora com o trabalho remoto se tornou ainda mais urgente, é o do alinhamento de expectativas.

Lembrando que os recrutadores do RH já sabem que o funcionário precisa ter um perfil de resiliência e disciplina, sendo capaz de pensar com a cabeça de dono da empresa, e não apenas de um encarregado desligado do todo.

Por isso, mesmo depois de um novo talento entrar para a equipe, é preciso que o líder do departamento converse individualmente com ele, alinhando expectativas, mostrando o que espera dele, até onde a pessoa pode chegar por meio de resultados e muito mais.

Se a empresa está na área de controle acesso ponto, a parte mais objetiva do trabalho é apenas o primeiro nível. 

Sendo que cada um precisa ter sua formação técnica ou superior para atuar na área, mas as aptidões mais sutis também importam.

O colaborador remoto precisa ser alinhado, comprometido, comunicativo e sempre disposto a ajudar a empresa nessa missão de crescer nesse novo formato de trabalho.

  1. Tarefas e datas claras

Outro ponto fundamental é que cabe ao gestor desenhar todo o esquema de criação de tarefas, delegação, deadlines e cobranças quando necessário.

As deadlines nada mais são do que a data que cada um terá para entregar seus resultados, seja um artigo escrito, um relatório feito ou toda uma campanha de marketing.

Naturalmente, se a pessoa faz banners personalizados, o gestor não espera ela terminar todos para acompanhar, mas vai fazendo videoconferências e chamadas durante várias etapas do processo.

No fundo, é preciso que o gestor tenha a mesma liderança que teria presencialmente, apenas sabendo que aqui é preciso sinalizar sua presença por meio de tarefas, datas e cobranças feitas com coerência e de modo estimulante.

  1. Tecnologia e humanização

Por fim, já falamos do papel da tecnologia nisso tudo, mas é preciso ponderar que ela não é antagônica a uma verdadeira cultura organizacional humanizada.

Ou seja, uma empresa da área de fibra internet planos pode usar diversas plataformas digitais para gerenciar e reter talentos, e mesmo assim sinalizar o quanto se importa individualmente com cada funcionário.

É preciso que o colaborador realmente se sinta parte de um todo, como uma célula de um organismo maior. As reuniões e videoconferências ajudam nisso, assim como planos de carreira claros e honestos, bonificações e tantos outros recursos similares.

Considerações finais

Sendo assim, falar sobre o gerenciamento de equipes remotas é o mesmo que falar sobre um futuro que já chegou, obrigando as empresas a se adaptarem.

Acima mostramos que não é preciso ter medo, aprofundando nas 3 melhores dicas de gestão desse modelo, para que tudo seja realmente sério, seguro e sustentável.

Esse texto foi originalmente desenvolvido pela equipe do blog Guia de Investimento, onde você pode encontrar centenas de conteúdos informativos sobre diversos segmentos.

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