Levantamento da empresa de cibersegurança SonicWall mostra que investidas com vírus do tipo ransonware estão cada vez mais comuns. Brasil é o 5º maior alvo dessa ameaça.

O número de ataques com vírus de resgate, também conhecidos como ransomware, bateu recorde na primeira metade de 2021, segundo um relatório da empresa de cibersegurança SonicWall divulgado na última quinta-feira (29).

Foram 304,7 milhões de investidas detectadas pela companhia entre janeiro e junho de 2021. A quantia é maior do que o total registrado durante todo 2020, quando foram computados 304,6 milhões de ataques.

O número calculado são de tentativas e não representa a quantidade de vez que um aparelho foi infectado de fato.

O ransomware é um tipo de ameaça cibernética que impede o acesso às informações armazenadas em um dispositivo por meio da criptografia – um embaralhamento de dados, que exige uma chave para desbloquear os dados.

Com isso, os cibercriminosos pretendem forçar a vítima a pagar para obter a tal chave e recuperar o acesso ao sistema. A divisão da JBS nos Estados Unidos foi um dos alvos recentes desse tipo de ataque.

O Brasil é o 5º maior alvo dessa ameaça, segundo o levantamento – foram mais de 9 milhões de ataques. O líder são os Estados Unidos, seguido de Reino Unido, Alemanha e África do Sul.

A SonicWall aponta que o aumento desses ataques está relacionado ao fato de que os hackers têm tido retorno financeiro.

Com a sofisticação dos ataques, os criminosos passaram a extorquir empresas ao ameaçar publicar dados e informações sigilosas em fóruns na internet. Esses valores se somam à cobrança pela chave que desbloqueia os arquivos.

A companhia diz ainda que quanto mais empresas se veem forçadas a pagar pelo resgate, mais incentivo há para realizar esses ataques.

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