Ao longo dos últimos anos a tecnologia tem passado por rápidas mudanças. Novas tendências criaram um ambiente de trabalho mais eficaz e flexível. A computação em nuvem e a internet das coisas, por exemplo, reduziu distâncias e ampliou a mobilidade operacional de profissionais.
Por outro lado, o Big Data, aliado ao machine learning, trouxe para os negócios novas formas de otimizar serviços e atender as demandas de clientes. Assim, empresas conseguiram criar serviços personalizados e executar análises de mercado precisas.
Com isso, a companhia mantém-se a frente de concorrentes por meio de uma experiência de usuário inovadora e a previsão de tendência de mercado feita com um grande número de dados.
Nesse sentido, uma das maiores promessas é a Internet das Coisas (ou apenas IoT, sigla para Internet of Things). Os dispositivos inteligentes dão aos negócios uma nova visão sobre o seu ambiente de trabalho e facilitam a criação de uma cadeia operacional de alta produtividade.
Mas, mal planejado, o seu uso pode comprometer a segurança da companhia e afetar as suas políticas de privacidade. Investimentos na IoT feitos ignorando aspectos de segurança digital expõem a empresa a ataques e roubos de dados.
No entanto, é possível adotar a Internet das Coisas e otimizar o ambiente interno do negócio sem comprometer a privacidade dos usuários. Saiba como em nosso post de hoje!
O que é a Internet das Coisas?
A Internet das Coisas é uma categoria de dispositivos inteligentes. Eles são conhecidos pela sua capacidade de conectarem-se em rede para a troca e coleta de dados em tempo real. Além disso, de acordo com diferentes fatores, tais equipamentos são capazes de modificar o seu funcionamento conforme as configurações definidas pelo usuário.
As informações coletadas podem ser analisadas para a otimização de atividades ou o monitoramento de ambientes corporativos. Com o auxílio da Internet das Coisas, os custos operacionais e a eficiência de uma empresa podem ser otimizados. Além disso, a análise de mercado ganha mais eficiência por contar com mais dados ao seu dispor.
Como essa tendência pode afetar a segurança digital de uma empresa?
No ambiente corporativo, a Internet das Coisas pode ser implementada para atingir diferentes objetivos. Gestores conseguem utilizar essa tendência para criar processos mais eficazes e que, ao mesmo tempo, consigam atender as demandas do mercado em prazos reduzidos. Além disso, é possível trabalhar para criar serviços e estratégias de mercado precisas.
Negócios que têm rotinas de logística, por exemplo, podem utilizar sensores para avaliar, em tempo real, o progresso da entrega de um produto. Durante todas as etapas entre a compra e o envio de uma mercadoria, profissionais poderão verificar a existência de gargalos ou qualquer outro fator que atrapalha o prazo definido no momento em que a venda foi concretizada.
Isso torna o processo de entrega de uma mercadoria mais preciso e rápido. Mudanças podem ser executadas em tempo real, eliminando as chances de prazos não serem cumpridos e facilitando a melhoria constante dos processos internos.
Já os termostatos inteligentes podem ser adotados para otimizar o sistema de refrigeração. Detectando o número de pessoas no ambiente, tais equipamentos ajustam a intensidade do ar-condicionado automaticamente, garantindo que o local de trabalho tenha a melhor temperatura sempre. Consequentemente, os gastos com a energia elétrica destinada a refrigerar o negócio tornam-se mais precisos.
Outro exemplo é o uso da Internet das Coisas para melhorar as análises de mercado. Integrando as informações coletadas pelos dispositivos com ferramentas de Big Data, a companhia consegue avaliar mais fatores para prever tendências e definir como planejar os seus serviços. Isso impactará diretamente na competitividade e capacidade do negócio captar novos clientes e parceiros comerciais.
Como investir na Internet das Coisas e manter-se livre de ameaças?
O investimento na Internet das Coisas pode ser visto como uma aplicação de recursos estratégica. Ele torna negócios mais eficientes, integrados e flexíveis. Mas, assim como a adoção de qualquer tecnologia, essa estratégia exige que a companhia tenha processos de segurança digitais remodelados e adaptados para a sua nova realidade.
Nesse sentido, algumas estratégias podem ser adotadas. Uma das mais básicas é o uso de senhas complexas para o acesso aos painéis de gestão dos dispositivos. Com isso, você impede ataques via métodos de força bruta de conseguirem invadir cada equipamento.
A infraestrutura deve ser monitorada constantemente. Soluções como o firewall UTM impedem o acesso não autorizado a rede interna e facilitam o rastreamento de contas comprometidas, que possam utilizar os equipamentos da IoT para ataques ou roubo de dados.
Além disso, o monitoramento de rede dá ao gestor os dados necessários para otimizar o uso de recursos e reduzir custos. Será possível avaliar, em tempo real, como cada equipamento afeta a performance de todas as conexões, o que simplifica a remoção de gargalos e demais problemas.
Métodos de controle de dados devem ser aplicados
Regras para o acesso a recursos podem ser definidas. Assim, evita-se que pessoas não autorizadas consigam visualizar as informações coletadas pelos dispositivos da Internet das Coisas.
Outro ponto importante é a segmentação das ferramentas da Internet das Coisas do empreendimento dentro de um grupo de rede próprio. Essa abordagem permite que os equipamentos fiquem isolados do resto da infraestrutura de rede do negócio. Com isso, falhas e vulnerabilidades em computadores dos usuários não afetarão o funcionamento dos dispositivos da IoT (e vice-versa).
Por fim, a companhia precisa manter os seus dispositivos da Internet das Coisas atualizados. Isso eliminará bugs e brechas de segurança que permitem o acesso não autorizado a recursos, reduzindo a exposição do negócio a ataques. Portanto, sempre esteja atento a novas versões de firmware e drivers.
Ao longo dos próximos anos, a Internet das Coisas deverá desempenhar um papel de destaque nas estratégias empresariais. Diante da necessidade de manter empreendimentos eficientes e com políticas de mercado movidas pela análise de dados, essa tecnologia será cada vez mais adotada.
Ela facilita a criação de rotinas baseadas em uma visão abrangente sobre mercado, mais precisa e flexível. Assim, empresas conseguem manter-se competitivas em vários cenários, com soluções flexíveis e voltadas para as necessidades de clientes e parceiros comerciais.
Assim como novas tecnologias, ela também exige um cuidado constante com a segurança dos dados e a segurança da informação. Saiba o que faz essa parte das políticas de gestão tão importante no nosso e-book com os princípios e aplicações da segurança da informação!