Os clientes perdem a confiança em continuar compartilhando os seus dados com empresas que são recorrentemente alvos de ataques cibernéticos e vazamentos de dados.
A pandemia mudou o mundo digital e nos aproximou de ferramentas que já vinham crescendo. Agora, os ataques cibernéticos aumentaram e, junto com eles, um maior cuidado com a segurança das empresas, principalmente aquelas que trabalham com muitos dados pessoais. Continue lendo para saber mais das consequências e suas proporções no meio econômico e a repercussão da reputação juntamente com penalidades.
Exposição de informações e reputação
Uma das metodologias mais usadas pelos agentes maliciosos são os ransomware. Eles são instalados no computador e bloqueiam o seu acesso. A única maneira de normalizar o seu login com a rede é por meio de um pagamento, por isso o nome “ransomware”. A palavra “ransom” pode ser entendida como um resgate.
No caso, os criminosos pedem resgates que envolvem uma quantia considerável para liberarem o acesso. Em caso de recusa da parte do infiltrado, as ameaças são constantes. Entre elas está o vazamento de dados confidenciais.
E, obviamente, em caso de divulgação pela mídia ou pelos afetados pelos ataques, a repercussão gera uma má reputação. Os clientes perdem a confiança em continuar compartilhando os seus dados com empresas que são recorrentemente alvos de ataques cibernéticos.
Consequências envolvendo os colaboradores
Todo o time deve ser treinado em relação à cibersegurança e a privacidade. No caso de mau uso ou negligência em relação às informações de clientes e membros da equipe, é preciso haver penalidades internas.
Um profissional que não está prestando atenção à crescente necessidade de proteger os dados pessoais pode ficar para trás no mercado de trabalho e também prejudicar sua reputação.
Penalidades e multas
Já falamos bastante sobre a Lei Geral de Proteção de Dados. A multa varia de acordo com a proporção da empresa e dos danos aos consumidores. O limite da multa, por mais difícil que seja ultrapassar, é de 50 milhões de reais.
A lei entrou em vigor em agosto de 2020 e as multas poderão ser aplicadas a partir do seu primeiro aniversário, em agosto de 2021. Ou seja, falta menos de um mês para que as empresas possam sofrer multas e demais sanções.
“Falsa esperança”
O principal meio de resgate é por meio de pagamento para os infiltradores. No entanto, a vítima pode enviar o dinheiro para os cibercriminosos e, mesmo assim, não ganhar o acesso de volta.
Isso é mais recorrente em países com maior incidência de conflitos geopolíticos. Sendo assim, os infiltrados podem conseguir o dinheiro e permanecer com os dados.
O problema envolvendo os bancos e as fraudes
Os vazamentos de dados facilitam o login em contas bancárias. Os infiltrantes entram nas contas bancárias e cometem fraudes em nome da empresa. Ou seja, além dos danos à imagem e à relação dos os clientes, são muitos os possíveis danos financeiros.
Por isso, é fundamental agir de forma preventiva, não só tendo conhecimento da lei, mas investindo em ferramentas de proteção aos dados e garantia de privacidade para as pessoas envolvidas com a empresa.